O almirante Ary Parreiras, sentou
praça na Marinha do Brasil em 1907, quando se matriculou no curso de
máquinas da Escola Naval. Foi guarda-marinha da Turma de 1911. Na PRIMEIRA
GEURRA MUNDIAL , foi alocado na Divisão Naval em Operações de Guerra
(DNOG), embarcando no Contratorpedeiro
Piuahy.
Foi um oficial atuante nos preparativos da Resolução de 1930, a ponto de
ter sido considerado desertor. Ficou preso na ilha de Trindade com Eduardo
Gomes, Juarez Távora, Osvaldo Aranha entre outros amigos. Durante o período da
Revolução, estavam aprisionados na Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em
Niterói, Juarez Távora
Alcides de
Araujo, Estillac Leal. Ary Parreiras saiu com sua baleeira do clube de Regatas
Icaraí, remando até a Fortaleza, rendeu o sentinela e resgatou seus
companheiros. Esse foi o único caso de fuga da Fortaleza de Santa Cruz da Barra,
ocorrida em 28 de fevereiro de 1930. Esse fato valeu a seu então comandante,
Mascarenhas de Morais, sua transferência punitiva. Com a chegada de
GETÚLIO VARGAS ao poder foi anistiado e ainda naquele ano foi nomeado
oficial de gabinete do Ministro da Marinha.
Integrou
ainda o chamado "gabinete negro", formado por oficiais “tenentistas” que
se reunia com Vargas logo após a Revolução para discutir o futuro do governo e
fiscalizar a implantação das medidas preconizadas por ela.
Ary
Parreiras era um homem de tanta influência, que uma carta de Luiz Carlos
Prestes para Roberto Sissom dizia: Temos que tentar tê-lo do nosso lado, assim,
teremos toda marinha brasileira.
Em
16 de dezembro de 1931 foi exonerado do gabinete da Marinha para ocupar o cargo
de Interventor federal no estado do Rio de Janeiro. Governou o
estado realizando grandes obras, tais como escolas, abrindo estradas,
construindo pontes por todos os municípios. Permaneceu até 7 de novembro de
1935 quando deixou a interventoria e voltou ao serviço ativo na Marinha.[1] Durante a Segunda Guerra
Mundial vai para Natal com a esposa Aracy Sardinha Parreiras e os filhos Luiz
Carlos, Eduardo, Mario e Ary. Onde passa a morar, construir e comandar a Base
Naval de Natal, hoje chamada Base Almirante Ary Parreiras. A marinha homenageou
pelo seus grandes feitos, batizando um navio com o seu nome.
No
seu enterro, acompanharam seu funeral a pé, uma verdadeira multidão, da rua
Lemos Cunha em Icaraí até o cemitério do Maruí, no Barreto. Após sua morte foi
homenageado por amigos, com uma estátua em corpo inteiro, feita pelo escultor
Onório Peçanha primo do seu grande amigo Celso Peçanha. Esse monumento está
situado na praia de Icaraí, na cidade de Niterói. família: Era sobrinho do
pintor ANTÔNIO PARREIRas. Irmão do pintor Edgar Parreiras, da
educadora Ayde Parreiras, do desembargador Atayde Parreiras.
FONTE – WIKIPÉDIA